O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, que não será candidato à Presidência da República em 2026. Segundo ele, o projeto da direita deverá ser conduzido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro, que recebeu alta no último domingo depois de 24 dias internado na UTI após a sétima cirurgia no abdômen, está inelegível até 2030 após condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas deve apontar um candidato, segundo o governador.
Uma nova pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (6), mostra Tarcísio como o líder das intenções de voto para governador de São Paulo para 2026. Ele afirmou que pretende continuar seu trabalho no estado e, por isso, será candidato à reeleição.
“A nossa decisão será influenciada por São Paulo. Eu era, na época, o forasteiro que chegou aqui, a população apostou em mim. Temos projeto de longo prazo, eu acredito em construção de legado. Isso vai fazer a diferença. Eu sou candidato à reeleição, quero ficar no estado de São Paulo. Não tenho ambição de voos mais altos. Já estou em um lugar que nunca imaginei estar. Nunca pensei em disputar eleição. Eu quero fazer um bom trabalho e, se eu fizer isso, já ficarei muito satisfeito. Estou fora desta discussão [disputa pela Presidência] porque meu foco é São Paulo”, disse.
Tarcísio afirmou que a liderança da direita é de Bolsonaro, que “despertou sentimentos” em parte da população que acredita em suas ideias. “Ele construiu um movimento, despertou sentimentos no Brasil e esses sentimentos foram manifestados. Ele se privou de muita coisa para construir esse capital. A gente acredita muito na sensibilidade dele, estou aqui pela sensibilidade dele”, disse
Candidatura competitiva da direita e decisão até janeiro
Tarcísio diz acreditar que a direita terá uma candidatura “competitiva” para as eleições de 2026. “Se esse campo se organizar, vamos ter uma candidatura competitiva, e isso é fundamental porque caminhamos muito mal.”
O governador de São Paulo defendeu que a direita escolha seu candidato para 2026 até, no máximo, meados de janeiro, e voltou a afirmar que a decisão caberá a Bolsonaro.
“A decisão virá dele, ele será o condutor desse processo. O que está aí é um projeto de fracasso e a gente precisa construir esse caminho para o Brasil, um caminho de prosperidade. Serão alavancas duras, mas de resposta rápida. Um grupo vai que oferecer esse projeto ao Brasil e quem vai pilotar será o Bolsonaro dizendo quem vai conduzir esse processo”, afirmou.
- Redação/Band.com
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