Passou o tempo em que os problemas da segurança eram colocados apenas nas costas dos governadores, a responsabilidade é integrada”, pontuou. “Sempre defendi que o país tivesse um ministério específico para tratar da segurança pública. Espero que o Ministério da Segurança tenha compromisso e políticas públicas de médio e longo prazos”, disse Ricardo Coutinho na tarde nesta terça-feira (6), durante o Encontro dos Governadores do Nordeste realizado em Teresina, Piauí.
Na ocasião, foram debatidos a implementação de um Plano de Segurança que integre todos os estados e o desenvolvimento de políticas públicas para a área, além das regras para a criação de um fundo nacional voltado para a segurança. Todas as propostas foram colocadas na Carta de Teresina, que será encaminhada ao Governo federal. Também foi assinado um acordo de cooperação visando à implementação de estratégias integradas de segurança pública e gestão penitenciária.
Para o governador, a questão da segurança ultrapassa os limites estaduais e tem sido o maior drama do país, já que é algo muito complexo e que tem uma relação direta com a desigualdade social. “O Brasil se transformou em uma fábrica de produção de matéria prima para a criminalidade. O enfoque sobre a segurança tem que ser permanente e obrigatório.
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