Após o crime que chocou a população de Baía da Traição na última segunda-feira (15) em que um segurança de uma empresa espancou até a morte uma cadelinha com golpes de cassetete, um grupo de advogados entrou no caso que segue sendo investigado na delegacia de Rio Tinto. Conforme acompanhou o ClickPB, em um vídeo divulgado pelo coordenador do Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba, Francisco Garcia, nesta quinta-feira (18), a equipe de advogados que defende Mylla, quer que o segurança responda pelo crime e pague a multa que é prevista no Código de Bem-Estar Animal da Paraíba.
“Estamos acompanhando o caso do processo criminal, para depois ingressar com uma ação de indenização de danos morais coletivos e denunciar o caso na Sudema para que o Código de bem-estar animal da Paraíba seja aplicado e o criminoso pague a multa de R$ 10 mil”, explicou.
Ano passado foi sancionada uma lei que aumenta a punição a quem for pego em casos de maus tratos a animais com reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda. A nova legislação abrange animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, incluindo, cães e gatos, que acabam sendo os animais domésticos mais comuns e as principais vítimas desse tipo de crime. Atualmente, o crime de maus-tratos a animais consta no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais 9.605/98 e a pena previa de três meses a um ano de reclusão, além de multa.
Segundo informações da família da cachorrinha, o segurança segue sendo procurado pela polícia, mas até o momento não foi encontrado.
FONTE:clickpb