Segundo apurou o NaTelinha, Marcão tinha um contrato de três anos com a RecordTV Brasília, onde estava desde agosto e onde comandava o “Balanço Geral DF” desde setembro.
Seu salário era de 50 mil reais brutos, pagos diretamente pela emissora. Além disso, Marcão tinha participação em merchandisings feitos dentro do programa, o que fazia seus vencimentos chegaram entre R$ 70 mil e R$ 100 mil.
Como era um contrato de 36 meses, e somente cinco foram cumpridos, Marcão perde 31 meses de salários, o que faz ele deixar de receber a bagatela entre R$ 2,1 a 3,5 milhões.
Por rescisão contratual, como a maioria dos vínculos, há uma multa que o apresentador teria a receber por este distrato. A reportagem não conseguiu descobrir o valor. Como o próprio já falou, através de seu advogado em nota pública divulgada na última quinta-feira (19), ele ainda não assinou a rescisão por se recusar a fazê-lo.
A briga deverá ir parar na Justiça, se tudo correr como está sendo. A direção da RecordTV se nega a receber o apresentador de volta ao seu casting, e caso ele insista em não assinar, irá à Justiça.
Já Marcão não quer sair da emissora e, se for obrigado a isso, também irá processá-la para receber integralmente a multa de distrato.
Entenda o caso
O fato ganhou repercussão nacional depois de uma matéria exclusiva feita pelo NaTelinha. No quadro “A Hora da Venenosa”, do dia 9 de janeiro, a venenosa de Brasília, Sabrinna Albert – que foi afastada do quadro – , comenta uma notícia da cantora, que não tem tirado fotos com fãs porque estaria resfriada.
“Um garçom lá da Ilha do Governador, lá no Rio de Janeiro, entregou a Ludmilla. Se você perguntar para o garçom se pode tirar foto com a Ludmilla, numa conversa combinada, eles vão dizer que ela está resfriada. Isso para não se aproximar dos fãs”, falou a venenosa.
Ao comentar a notícia, Marcão disse que era inacreditável o fato, e se referiu à cantora como “pobre e macaca”. “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca. Mas pobre pobre mesmo”, bradou o apresentador. Depois, notando o que disse, tentou se redimir: “Eu também era pobre e macaco, falava isso para os meus amigos. Hoje eu digo que sou rico de saúde, graças a Deus”, bradou ele.
Em contato com o NaTelinha, o apresentador se defendeu afirmando que “pobre macaca” é uma expressão de seu estado de origem, Tocantins, e que não foi racista.
Ofarolpb com UOL