O aumento do PIS/Cofins para combustíveis desagradou a congressistas da base de apoio do governo. A elevação foi anunciada nesta 5ª feira (20.jul.2017) e é considerada impopular pela classe política.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), por exemplo, diz que o aumento é 1 “grande equívoco”.
Já o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) afirmou que pedirá o fim da contribuição. Diz que o valor poderia ser compensado por outras arrecadações.
“Ninguém é a favor de aumento de imposto. Vou solicitar a retirada desse imposto até o fim do ano. O governo terá outros meios para recompor, como a receita gerada pelo Refis”, disse.
Embora a contribuição não tenha que passar pelo aval do Congresso, deputados e senadores avaliam que o anúncio pode causar 1 desgaste para a classe política às vésperas das eleições de 2018.
“Esse aumento de impostos não poderia vir em hora mais imprópria , tanto para o brasileiro que já paga impostos demais quanto para o governo que precisa reorganizar sua base. Não conheço deputado que gosta de votar aumento de impostos”, diz o deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
REFORMA TRIBUTÁRIA
O aumento de impostos se dá em 1 momento em que o presidente Michel Temer reafirma o interesse em retomar as discussões acerca da reforma tributária. A intenção é aprová-la já no 2º semestre de 2017. A fala tem sido repetida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da reforma, diz que a elevação desta 5ª mostra a necessidade de mudanças no sistema tributário. Também avalia que a economia não se recuperou o suficiente e que uma carga de impostos maior poderia retardar a retomada do crescimento do país.
“A economia está tão esfacelada que esse aumento promoverá o desemprego e a inflação. O momento é delicado. É momento de reforma da estrutura tributária”, disse.
Fonte: ttps://www.poder360.com.br, com polêmica PB