Os deputados estadual, Tanilson Soares e os federais, Hugo Motta e Murilo Galdino, já tinham se reunido com representantes do governo federal sobre o problema do avanço do mar na Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba. Em agosto de 2023, a comitiva de políticos paraibanos, entre eles, o prefeito da Baía, Serginho Lima, se reuniu com o ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Márcio França.
“A pauta do encontro foi para tratar a respeito do avanço do mar no município. À medida que o tempo passa, a situação vai se complicando porque vem destruindo casa, estradas e correndo o risco do município ficar sem água potável”, alertou Tanilson. O município já decretou estado de calamidade pública.
“Com a alta da maré dessa semana chegando a atingir até 2,78m, a pavimentação que dá acesso à Aldeia Forte ficou comprometida em um dos seus lados, chegando a desmoronar um pequeno trecho. Sendo assim solicitamos o isolamento de uma das faixas e estamos tomando medidas para tentar evitar novos danos”, declarou o prefeito Serginho em uma postagem em outubro deste ano. “Já acionamos nossos parlamentares para mostrar mais uma vez o quão urgente e importante é colocarmos em prática o projeto de proteção para erosão costeira do nosso município”, completou o prefeito.
Alargamento
De acordo com representantes da Defesa Civil de Baía da Traição, a solução para impedir que o mar continue avançando é construir um semicírculo em concreto e realizar o alargamento da faixa de areia. Segundo o secretário de saúde de Baía da Traição, o investimento necessário para a realização dessas ações seria de cerca de R$ 86 milhões. Ainda segundo a Defesa Civil, em um ano o avanço do mar sobre a terra na Baía da Traição é de seis metros. Cálculos da Defesa Civil mostraram ainda que a área urbana que separa o mar do rio é de aproximadamente 30 metros, o que significa que, caso o avanço continue, as aldeias da região ficarão ilhadas e o abastecimento de água da cidade ficará impossibilitado.
Assessoria