No último sábado (13), o diretor geral do hospital Sá Andrade de Sapé (PB), Wilson Cavalcanti, participou do programa Capim em Debate, levado ao pela rádio Capim FM, 107,9 e destacou a situação daquela casa de saúde, afirmando o que já fez e fará para otimizar o atendimento. Ele confirmou que recebeu o hospital sucateado. “Recebemos um hospital de uma gestão de oito anos, a qual fiz muitas denuncias e cobranças, logicamente procurando sempre o melhor para o Sá Andrade. O mundo é cheio de surpresas e hoje estou a frente daquela casa de saúde. Estamos ali para dar o melhor em favor do nosso povo. Pegamos o hospital sucateado. Só para dá um exemplo, o setor do COVID-19, apesar de ter vindo muitos recursos, ficou a desejar. A população de Sapé, Mari, Sobrado e Riachão do Poço sabe como estava a situação do Sá Andrade, nos últimos anos. Tivemos alguns avanços nesses dias, mas temos muito mais a fazer”, disse.
Wilson Cavalcante esteve no programa ao lado da coordenadora da enfermagem, Grazy Aráujo e destacaram as dificuldades. “Encontramos lençóis rasgados, colchões faltando, camas enferrujadas e inapropriadas. Está sendo muito difícil no início de nossa gestão”, destacou Grazy.
Segundo o diretor da casa de saúde sapeense, foi implantado a humanização no atendimento, um grande avanço. “Uma coisa que implantamos ali foi a humanização. Temos cobrado isso desde as pessoas do apoio que recebem os pacientes, até os médicos. Isso foi um grande avanço, pois a maior reclamação que tinha naquele hospital era o mal atendimento”, afirmou Wilson Cavalcanti.
O hospital Sá Andrade está com seu bloco cirúrgico fechado desde 2013, primeiro dia da gestão do ex-prefeito Roberto Feliciano. “Desde 2013 que o bloco cirúrgico não funciona, desde o primeiro dia da gestão passada. Parto cesariano não se fez, apenas os partos expulsivos, quando a criança já chega nascendo”, declarou Cavalcante.
Uma das informações que trouxe alegria para a região de Sapé (PB) foi a de que o prefeito Major Sidney Cunha reabrirá o bloco cirúrgico para cirurgias eletivas e cesárias. “Estamos tomando as medidas necessárias para voltar as cirurgias eletivas, mas a questão não é apenas equipar o hospital, mas depende de autorizações”, disse Cavalcanti.
Da redação