Na verdade essa não é minha opinião, coloquei assim em destaque para frisar a importância deste texto para todos nós. Não sendo minha esta opinião, porque não fui eu que a escrevi, torna-se minha por ser uma das mais belas histórias de vida que já vi. Leia com atenção e reflita a importância da persistência, do otimismo e do poder que todos temos dentro de nós.
Veja o que disse o médico:
“Aos 13 anos, eu caí do cavalo, e a queda causou uma paralisia do lado direito do meu rosto. Disse ao médico que me atendeu, um professor de neurologia do Hospital das Clínicas, que eu queria ser cirurgião. Ele me aconselhou a procurar outra profissão. Fui para casa abaladíssimo. Meu avô então me repreendeu: “Esquece o que ele disse, não sabe nada. Ele é professor de cirurgia, mas não de gente”. Foi aí que eu mais quis ser cirurgião. Pouco mais de dez anos depois, operei o médico que me atendeu, por uma grande coincidência. Era noite de Natal. Tirei a vesícula dele. No dia seguinte, ele me olhou e perguntou: “O que aconteceu no seu rosto, menino?”. Eu relembrei a história a ele. Ele chorou igual a uma criança. Para mim, o não inexiste. Vou até o fim, sempre. Desisto só se me matarem.”
Antônio Luiz Macedo, o cirurgião de famosos opera 760 pessoas ao ano. Tem 40 anos de carreira, é um dos maiores cirurgiões do Brasil, atua no hospital Israelita Albert Einstein.
Professor Josa, jornalista, professor, radialista e multimídia.