Manifestantes realizaram protestos em vários pontos de São Paulo na manhã desta sexta-feira (10) contra a Reforma Trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo governo Temer (PMDB) e que passa a vigorar neste sábado (11).
Com as mudanças na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) as centrais sindicais organizaram os protestos, já que acordos e convenções coletivas passam a valer mais que a própria lei. Os sindicatos fazem uma “Marcha em Defesa dos Direitos, da Soberania e da Democracia” com a distribuição de panfletos e uma cartilha explicando as consequências da reforma para os empregados.
Cerca de 500 pessoas se reuniram na Praça da Sé por volta das 8h. O grupo iniciou uma passeata até a Avenida Paulista no início da tarde, onde dispersou na altura do Masp, por volta das 13h30.
Nesta manhã, os manifestantes também realizaram protestos na Praça do Trabalhador, na região do Grajaú, na Zona Sul; Viaduto do Chá e Largo da Santa Cecília, no Centro; Avenida Rangel Pestana, na altura do Parque Dom Pedro, com ocupação da faixa da direita; Rua Doutor Mário Cardim, na Vila Marina, Zona Sul; Avenida Jacú Pêssego, na Zona Leste; Avenida Vitor Manzini, em Santo Amaro, e na Ponte Santo Dias da Silva, antiga Ponte do Socorro, com ocupação de uma faixa no sentido Centro, também na Zona Sul.
Segundo moradores da região da Rua Doutor Mário Cardim, na Vila Marina, a manifestação no local ocorre em protesto contra a morte de um homem que teria sido baleado pela polícia. A PM confirma apenas que houve registro de um baleado no local na tarde de quinta-feira (9) e foi socorrido por populares.
A Polícia Militar não possui registro de ocorrências nas manifestações. A PM não deu estimativas dos número de manifestantes nos protestos.
Fonte: G1