O novo salário mínimo de R$ 1.518, que começou a vigorar no dia 1º de janeiro, deverá ter um impacto de R$ 125 bilhões na economia do país neste ano. Segundo estudo divulgado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a estimativa é de um incremento de R$ 81,5 bilhões de renda adicional, mais um aumento de R$ 43,9 bilhões na arrecadação tributária sobre o consumo.
O piso nacional teve um aumentou de R$ 106 em relação ao de 2024, de R$ 1.412. A quantia representa reajuste total de 7,50% e real de 2,5% (acima da inflação).
O cálculo soma a inflação de 4,84%, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE, para o período de dezembro de 2023 a novembro de 2024, acrescido do percentual de 2,5%, como estabelecido pela lei que alterou o Novo Arcabouço Fiscal e a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo.
Desde 2023, o reajuste do salário mínimo segue a política de valorização, para garantir um aumento real, acima da inflação. Além da soma da inflação medida pelo INPC acumulada até novembro, a fórmula leva em conta a variação do PIB de dois anos antes, que agora fica limitado ao arcabouço fiscal.
“O salário mínimo está em patamar acima do que estava nos anos 1990, 2000, 2010 e no período anterior à atual Constituição de 1988, ou seja, a política de valorização surtiu efeito”, afirma o Dieese.
Com Portal R7