O diretor do Hospital Padre Zé, Padre George Batista, revelou que valores desviados da instituição podem chegar a R$ 140 milhões. Ao Arapuan Verdade, desta terça-feira (7), Padre George deu detalhes do processo em que o Instituto cobra R$ 15 milhões ao Padre Egídio e outros investigados pela Operação Indignus.
O Padre George destacou que o hospital ainda sofre com as consequências de anos de desvios.
“Nós entramos com uma ação que gira em torno de R$ 15 milhões em danos materiais tendo em vista tudo que aconteceu com o Hospital Padre Zé que sofre as consequências de uma ação criminosa muito bem orquestrada”, disse.
Na ação judicial, o Instituto São José destaca ter “o direito de obter reparação pelos danos materiais sofridos, uma vez que os atos de fraudes e desvios de verbas públicas e privadas praticados pela parte Promovida [o Padre e ex-funcionários], de modo incontroverso, causaram prejuízos financeiros à parte autora.”
O padre George ainda declarou que “nós vamos agora voltar a pagar uma dívida com a Caixa Econômica feita pelo antigo gestor, que gira em torno de R$ 13 milhões. Não temos condições de pagar essa dívida à Caixa Econômica de R$ 300 mil por 120 meses”. Apesar do alto custo, o atual diretor do Instituto São José destaca que a Caixa Econômica não tem culpa pela dívida, que foi contraída pelo padre Egídio.
Com ClickPB