O presidente da Câmara Municipal de Sapé, vereador Johni Rocha (PSDB), foi surpreendido com uma nota emitida pelo grupo ligado ao prefeito Roberto Feliciano (PSB).
A nota acusava o presidente de desrespeitar o regimento interno da Casa e impedir a vereadora Cibele Cabral (PSB) de participar da sessão que escolheu os membros das comissões do Parlamento Municipal. Ainda acusavam o vereador de haver zombado da vereadora Cibele, mandando-a ir para casa descansar. Segundo o ex-presidente e atual vereador Luizinho (PP), as cenas relembravam a ditadura militar.
Johni explicou que diferente do que acontecia quando Luizinho presidiu a casa, o regimento foi obedecido e a população teve acesso para acompanhar os debates. Além da Câmara ter sido aberta ao público, a sessão foi retransmitida pela rádio Sapé FM e pelas redes sociais, diferente do que aconteceu na sessão extraordinária do dia 29/12, onde os vereadores não tiveram acesso a pauta, a população foi impedida de entrar na Câmara e houve uma tentativa de mudar o regimento interno da Casa, especificamente o processo de escolha de sucessão da Mesa Diretora.
Segundo Johni Rocha, o artifício de se ausentar das sessões quando tem seus interesses contrariados já se tornou prática do grupo ligado à Luizinho, um exemplo foi na última sessão extraordinária que aconteceu na semana passada, quando os Vereadores ligados a Johni Rocha apresentaram provas contundentes do descaso da gestão municipal com a saúde pública do município. Ao verem que os desmandos da gestão que defendem seriam expostos a população, Luizinho e seus companheiros de bancada de situação resolveram deixar a Câmara, mesmo sob protestos da situação.
“Luizinho tem que entender que a Câmara Municipal em nossa gestão, não será utilizada como anexo da Prefeitura, que o que estiver prejudicando a população será cobrado é discutido, pois é para exercer esse papel que os Vereadores são eleitos, quanto a Vereadora Cibele Cabral, parlamentar que respeito, apenas atendi à um pedido realizada pela mesma para se licenciar por um mês, por ter que passar por um procedimento cirúrgico.” comentou Johni Rocha.
O fato relembrou uma sessão acontecida na legislatura anterior, quando uma parlamentar foi praticamente obrigada pelo executivo, mesmo enfrentando um problema de saúde que o impossibilitava de participar. Isso é no mínimo falta de humanidade, pois sequer a saúde dos parlamentares é respeitada quando os interesses da gestão municipal, esta acima do bem estar da população sapeense.
Com ClickPB