A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) indicou que 31% dos acreditam que o governo Lula (PT) é o principal responsável pelo escândalo de fraudes e descontos de beneficiários do INSS. Para 8%, o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o culpado pelo caso.
O levantamento revela que pelo menos metade das pessoas que declararam voto em Lula no 2º turno das eleições de 2022 estão divididos entre os dois governos quanto a responsabilidade do caso. Já os eleitores de Bolsonaro acreditam que a atual gestão seja responsável.
Confira os números de responsabilidade
- O governo Lula: 31%;
- O INSS: 14%;
- As entidades que fraudaram a assinatura dos aposentados: 8%;
- O governo Bolsonaro: 8%;
- Os aposentados que não conferiram os descontos antes: 1%;
- Outros: 12%;
- Não sabe/Não respondeu: 26%.
Aumento do IOF
A Quaest também aponta que 50% dos entrevistados acreditam que o governo Lula errou em manter o aumento sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a compra de dólares. A medida foi anunciada no dia 22 de abril com o objetivo de aumentar a arrecadação e atingir a meta fiscal no ano.
Confira os números
- Acertou: 28%;
- Errou: 50%;
- Não sabe/não respondeu: 22%
A pesquisa também perguntou se os entrevistados tinham conhecimento sobre as mudanças no IOF, com 58% respondendo que “não”, enquanto 39% responderam que “sim”. Outros 3% não souberam responder.
O projeto repercutiu de forma negativa no Congresso e os dois poderes debatem uma solução. Entre as propostas estão uma reforma administrativa e até mudanças no imposto de renda.
Taxa de aprovação do governo
Outro ponto destacado no levantamento foi a taxa de aceitação do atual governo. A Quaest aponta que 51% dos entrevistados desaprovam a gestão do presidente Lula, enquanto 40% expressaram aprovação.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos, e foi realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho, reunindo 2004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
- BANDNEWS/UOL
