Os bastidores da política paraibana estão fervendo. Informações repassadas ao blog Chico Soares, diretamente de uma fonte graúda da região metropolitana de João Pessoa, indicam que a eleição para o Governo da Paraíba em 2026 poderá ter não uma, nem duas, mas até quatro candidaturas de peso. Sim, o jogo está se desenhando para ser um verdadeiro ringue político, daqueles que ninguém quer perder.
Pelo lado do governo, o nome mais previsível (e esperado) é o do atual vice-governador Lucas Ribeiro (PP), pupilo do governador João Azevêdo. Lucas já está sendo embalado com laços de fita para herdar a estrutura, os aliados e, claro, a máquina. Vem com pinta de candidato pronto, mas ainda precisa mostrar que consegue carregar o piano sozinho.
Na oposição, a coisa está mais embolada e apimentada. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), quer jogar no estadual, e não vem sozinho. Segundo a fonte, o plano é formar uma chapa com ninguém menos que o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que disputa a reeleição. A dobradinha promete ser puro cálculo: um com estrutura na capital, o outro com articulação no interior e Brasília no bolso do colete.
Correndo por fora ou melhor, por dentro do campo da direita — está o senador Efraim Filho (União/PP), que vem afiando a espada para entrar na disputa. Efraim quer o governo de qualquer jeito e, caso perca o comando da federação União Brasil/PP, deve migrar para o PL bolsonarista. O vice ideal? Pedro Cunha Lima (PSDB), que parece estar sempre pronto para embarcar em mais uma jornada política.
Mas a cereja do bolo ou a pimenta no caldeirão, pode ser o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos). Conhecido por saber se posicionar como poucos no jogo político, Galdino estaria avaliando entrar de sola na disputa, representando uma terceira via dentro da oposição ou até criando um eixo independente. A fonte garante: se entrar, não é para brincar.
No fim das contas, o que era para ser um jogo de xadrez entre governo e oposição pode virar um tabuleiro de War. Os egos estão inflados, as vaidades estão afiadas e os bastidores já se movimentam como se fosse véspera de convenção. A única certeza? 2026 será uma eleição para ninguém tirar os olhos da tela.
Por: Napoleão Soares