O remédio é cantar. Os otimistas também enxergam na música uma saída para aplacar as aflições do cotidiano. Outra vez peço vênia aos amigos para divulgar mais umas composição nossa, que um dia, quem sabe, não transformarei em CD, para satisfazer o meu calmo e pacífico EGO.
À época que escrevi esses versos já vivíamos momentos turbulentos de um egoísmo exacerbado. Hoje amargamos o recrudescimento da individualidade, onde muitos se apresentam como caramujos humanos, fechados na própria existência.
Nem tudo está perdido. Então vamos cantar.
“Ah! se eu pudesse fazer
No meu solo chover
Com certeza eu faria
O meu povo mais feliz
Foi o que eu sempre quis
Eu não hesitaria
Se não houvesse sofrer
Fosse só de prazer
Esta vida seria
Um paraíso sem fim
Um imenso jardim
Um canto de poesia
Vem! Vem dar as mãos
Ao nosso irmão
Venha comigo
Vem! Vem dar o pão
Ao nosso irmão
Vem meu amigo
Eu não sei por que razão
Sofre tanto essa nação
Com o cidadão que diz
Vote em mim pra ser feliz
Eu resolvo a situação
Não consigo entender
Quem não faz acontecer
Deixa tudo pra depois
Fecha os olhos pra o que foi
Já esqueceu o que é sofrer
Vem! Vem dar as mãos
Ao nosso irmão
Venha comigo
Vem! Vem dar o pão
Ao nosso irmão
Vem meu amigo
Tudo isso para mim
Não parece acontecer
Peço a Deus uma saída
Pra que essa gente sofrida
Tenha um fim no seu sofrer
Vem! Vem dar as mãos
Ao nosso irmão
Venha comigo
Vem! Vem dar o pão
Ao nosso irmão
Vem meu amigo”